tracing

Posted: sexta-feira, 30 de abril de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , ,
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Seria perfeito se nossa vida fosse uma folha em branco e fosse totalmente nosso o direito de escrever o que bem quiséssemos que fosse, sem método, regra ou pressão. Essa folha estaria numa carteira limpa e plana, sem interferências. Ninguém chegaria para copiar nossas particulares. Muito menos chegaria alguém para tentar rabiscar nossa obra, ninguém tentaria rasgar, plagiar ou derrubar o tinteiro. Mas pensando bem, nossa vida é meio que uma metáfora parecida com essa, temos o direito de escrever nossa historia, temos o direito de rabiscar a mesma e amassar toda a folha...mas contudo, existem pessoas que conseguem além de escrever uma bela história, conseguem desenhar. Esse desenho não precisa ser perfeito, é até bom que tenha algumas falhas para conversarmos sobre, mas sobretudo, esse desenho pode ser pintado, ou se preferimos, podemos deixá-lo no preto e branco. Ainda pensando na cor, hoje estava chegando em casa e sempre consigo admirar um pôr do sol lindo, e de fato ele não ficaria tão lindo se fosse preto e branco!

fuck u all

Posted: domingo, 25 de abril de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Não faço questão de ser diferente da multidão, contando que eu saiba muito bem com que multidão estou lidando. Primeiro, quero esclarecer algo que não deixei claro no início, ou até deixei, mas é do nosso feitio esquecer as coisas mais importantes. Eu não tenho a pretensão de ser nada, ou mostrar serviço em relação a nada. Não faço questão de ser bonzinho, de ser coerente ou de fazer caridade com os velhinhos, para mim, se for pra ser terá que ser de forma natural, espontânea.
Daí eu questiono os pseudo intelectuais/cults/afins. Questiono porque mesmo sabendo que julgar é errado, não estou medo de errar, agora não. Muito menos de ser idiota. A ignorância nesse caso (que fique claro, SÓ nesse caso) é até conveniente, por isso quero explicar, mas ao mesmo tempo confundir. Mas quero confundir, pra esclarecer uma coisa: não tenho manual, muito menos embalagem ou código de barras. Porque escrever um texto complicado é mais fácil que ser direto e dizer o que realmente importa. Então, serei bem claro e objetivo, largando mão dos seus artifícios baratos que para mim são ausência do que dizer, então vá se foder!

no more rain

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Glorifico nesse post os colegas que passaram e continuam no meu coração, todo mundo tem tanta importância pra mim, de um jeito que infelizmente não consigo controlar. Talvez seja por isso que eu sempre saio machucado quando alguém faz merda comigo, o que é super natural.
Uma vez alguém disse "Na vida não importa o que você tem, mas quem você tem!". Pensando assim esse blog deixaria de ser tão depressivo, e se tornaria um paraíso, mas mesmo sabendo disso eu sempre me esqueço. Também dizem que 50% do que você é faz parte da personalidade que já nasce com você, e os outros 50%.. já deu pra entender né? Sendo assim, tenho que agradecer as pessoas que me transformaram num ser pensante, chato e crítico. Considero meus amigos a "família" que posso escolher, mas não posso moldar. Às vezes me decepciono, as vezes me inspiro, as vezes simplesmente dou risada, mas o que me aconchega nesse caso é gostarem de mim da maneira que eu sou, pensante, chato e crítico. Alanis Morissette em "Everything": and you love my dark. Quero inclusive agradecer aos amigos que respeitam meu jeito depressivo de ser, acho que sou assim mesmo (dificilmente vou mudar). Mas não é sobre mim que estou falando certo? A amizade para mim é um sentimento mais puro que existe, é mais forte do que o amor, do que a paixão e principalmente maior poderosa que o ódio e a maldade juntos. Se posso dizer que tenho alguma coisa, como disse no começo, posso dizer que tenho mais que amigos, tenho pessoas de verdade ao meu redor, o que pra mim é o mais importante, elas me ajudam e são quem eu sou.

headshot

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Ultimamente tenho me perguntado mais que o natural: Até quando? É com indignação que venho dizer que não vejo a vida como uma inspiração renovadora. O jeitinho Brasileiro ainda não me permitiu esquecer, ou aturar certas coisas. Nesse país em que tudo passa e é abafado por novas notícias sensacionalistas, alguém por acaso sabe que os assassinos do João Hélio (O garoto arrastado lá! +1) estão em semiliberdade? Pode parecer um assunto batido, mas lendo a coluna da Ruth de Aquino voltei a pensar com seriedade no caso. Como a própria Ruth descreve em seu texto "Por 7 quilômetros, ignoraram gritos apavorados de pedestres". Mas como ficam os menores indefesos? Protegidos pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes, ORA. Lindo, mas alguém protegeu o J.H? Acho que não!
Eu acredito que perdi a Fé na justiça, na constituição e no senso comum (Essa merda é o pior!). Acho que é mais interessante comprar um álbum e colecionar figurinhas da copa, enquanto la África do Sul são construídos estádios magníficos e no mesmo país gente vive com menos de 1 dólar por dia, ou nem isso.

always (not) the same

Posted: segunda-feira, 19 de abril de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Nelson Mandela uma vez disse "O corajoso não é aquele que não tem medo, mas sim aquele que vence o medo". A coragem é uma característica muito nobre em minha humilde opinião, ainda mais nos dias de hoje. Acho que sem coragem não vivemos a verdade, e não viver a verdade é afundar sufocado nesse mar estranho e sem lógica chamado vida. Coragem também para acordar todos os dias, para pegar um ônibus e ir trabalhar.. (stop!). Não vou deixar esse texto chato e cansativo, ele tem que refletir ao que estou sentindo hoje: otimismo. Partindo do princípio de que já vivi cerca de 1/4 da minha vida, é interessante às vezes parar e refletir um pouco, como se eu já não fizesse o bastante. Mas voltando a falar em coragem, quem realmente tem coragem pra viver? Quero dizer, viver de verdade... Porque, se formos analisar, de que adianta levar a vida de forma segura e chegar são e salvo na morte?

theory of life

Posted: sábado, 17 de abril de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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É um fato que não existe uma forma correta de se viver, se alguém tiver a fórmula perfeita me avise!, mas existem regras das quais acho interessantes e válidas, ao menos para tentarmos. Não podemos mudar o mundo, tentar acabar com a ignorância, maldade, inveja, negatividade e etc, seria impossível. Mas somos capazes de tentar mudar as pessoas que queremos bem, pessoas que amamos. Não deve ser um compromisso, mas temos que tentar, não é? Se é para sermos julgados de qualquer forma, que sejamos julgados por algo que realmente somos, e não pelo que deixamos de ser. Mas que os juízes saibam que um dia serão condenados. Aliás, falando no que somos, é o que realmente importa, o que ainda vamos nos tornar é futuro, e pensar no futuro é o desperdício do hoje.

you live, you learn

Posted: by André Luiz Foganholi in Tag: , , ,
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Как сте? Hoje tínhamos tudo para ter uma noite no mínimo legal, porém também tínhamos nós mesmos. E nesse caso é muita coisa, me pergunto se seria demais?
Nós podemos nos acostumamos a amar? Ou, a aguentar? Porque minha relação com meu pai anda tão desgastada..Na verdade, nunca foi lá essas coisas, mas eu conseguia suportar o jeito dele, mas não estou conseguindo mais. Para não falar só de coisas negativas e tristes, tenho que dar créditos a minha mãe: a mulher mais forte e real do mundo. Não falo isso porque quero que ela leia, aliás, ela não vai ler e nem quero isso. Mas eu digo por tenho que dizer. Ela é meu anjo protetor. Acho até de certa forma tosco e ingrato reclamar, pois todos tem problemas em seus lares, eu até estava pensando em não postar sobre isso, mas a idéia do blog é colocar para fora, né? Não posso me censurar. No fundo eu sei que amanhã estará tudo bem de novo... Vamos ver até quando eu aguento.

ignorance is bliss

Posted: quarta-feira, 14 de abril de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , ,
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Nós temos culpas por sermos nós mesmos? Ou pensar como pensamos? Por mais que tentemos fugir de determinados dogmas, não podemos dizer que nunca fomos falsos, mentirosos, egoístas ou até mesmo gulosos. Eu mesmo me considero hipócrita às vezes, ou melhor, estou sendo hipócrita por falar que sou pouco hipócrita. Ou melhor (e pior!) estou sendo mentiroso! Não seria falso nesse caso? Mas eu me rendi a tempo... Droga! Eu não sei por que, mas mesmo sem ter o ócio me arrisco nesse abismo de pensamentos, sempre nas entrelinhas (H.W). Mas voltando ao sentimento de culpa propriamente dito, vejo que pensando de uma forma generalizada, julgar ignorância é ridículo. Por mais que eu não resista.
E nesse caso pior ainda é eu ficar sem me defender, pois estou julgando pois eu tenho um motivo, e a pessoa está sendo ignorante pois tem outro. Será que tudo é mais simples e sou eu que estou querendo complicar essa merda? Se o pensamento de certa forma é libertador e ‘iluminista’ e a ninguém está errado, pois está condicionado e protegido pelas próprias razões e vivencias, seria a saída para todo esse negócio, me alienar também? Estou vendo que pensar só me trás novas dúvidas, nenhuma resposta. Ora!

dark

Posted: segunda-feira, 12 de abril de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , , ,
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O escuro nos prega peças diariamente. Vemos uma imagem que parece ser um homem quando entramos no quarto, mas quando acendemos a luz descobrimos que é um simples mancebo com aquele boné usado, aquele boné.
Hoje eu estava chegando da faculdade quando vi a imagem de um homem perto de uma árvore no lago (só para explicar eu moro numa chácara, e outras coisas sobre mim vou explicando..) mas quando o farol do carro focou no local descobri que era um saco de milho mais algumas tranqueiras. Esse fato simples (como eu disse ontem, sobre fatos) me fez abrir os olhos sobre um pensamento metafórico sobre esse tema. Como fazer para canalizar a luz do farol nas coisas que para nós são somente sombras indecifráveis? Ou de uma maneira geral, como canalizar essa luz na profunda e escura ignorância humana? Mas por enquanto vou deixar o "todo de lado", melhor não misturar as coisas ainda. No momento eu gostaria de saber como canalizar luz nos meus problemas e neuras. Somos tão únicos e complicados (alguns!) que até mesmo o óbvio pode ser interpretado de uma forma diferente, escura. Não é sarcasmo ou ironia, é simplesmente a interpretação de cada um. Existem dias que podem mudar nossas vidas de acordo com nossos sentimentos que podem estar mutáveis por algum motivo. Mas como vou conseguir focar a luz no indefinido, se nem luz eu tenho?

i saw a light

Posted: sexta-feira, 9 de abril de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag:
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Primeiro post. Ensaiei bastante para dar esse passo... Embora eu não esteja postando propriamente no dia do meu aniversário, esse post estava guardado a dois dias atrás em minha área de trabalho, por isso tenho prerrogativa o suficiente para alterar a data do mesmo. Afinal, vai ser legal ter o dia do meu aniversário iniciando o blog. Criei esse blog justamente como uma muleta para expressar coisas das quais eu acabo deixando passar, caindo no esquecimento ou não sendo aproveitadas da forma que deveriam. Não tenho pretensão de fazer textos filosóficos ou super complicados, quero só escrever sem compromisso. Quero escrever de uma forma que eu consiga sintetizar o que quase sempre acaba sendo misturado na minha mente, quero organizar meus pensamentos, sentimentos, ideologias, pontos de vista, e porque não idiotices?! Pode parecer bobagem para muitos, mas todos os dias são feitos de pequenos fatos isolados, dos quais eu gostaria de comentar aqui. Em minha opinião a vida não é feita de grandes coisas todos os dias, mas somos nós que podemos transformá-las em grandes fatos. É isso que eu tento, e tentarei, inclusive com esse blog.