WAR

Posted: quarta-feira, 21 de julho de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Desde pequenininho, papai e mamãe me ensinaram que matar pessoas é errado. Desde sempre, a sociedade me diz que temos que conversar para resolver nossos problemas, que partir para a ignorância, ou lutar, é errado. Porém, acontece que algo que ela prega não acontece quando estamos numa guerra. Na guerra não existe lei, não existe bonzinho ou lobo, todo mundo está condicionado a uma função medieval. Gostaria sinceramente de entender um governante, ou melhor, qualquer "pessoa" que comanda seus soldados para morrer por um ideal tênue. Escolher mandar milhares de soldados dizimarem uma nação ignorante é bastante cômodo sentado em uma cadeira confortável. E quanto as mortes, para o mundo ele é só mais um soldado, mas para sua mãe/pai ele é seu mundo. Não entendo!

just crazy

Posted: terça-feira, 20 de julho de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , , ,
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Vejo a realização dos meus sonhos como algo contraposto a minha loucura. A realização desses sonhos classifico como a conquista da felicidade momentânea. Não sei o que a vida significa para mim para saber se um sonho é simplesmente andar num parque ou ter muito dinheiro e viajar a Europa, logo, considero uma distancia colossal até meus sonhos e conseqüentemente a tal felicidade. Por isso talvez, acho que estou mais distante de tudo, de todos e cada vez mais próximo da loucura.
Não consigo novamente me localizar na escuridão. É um grito anestesiante, mas o interruptor está longe demais. E novamente, me vejo cansado de pensar, ou cansado de achar que conquistei algo. Gostaria muitas vezes ter me tornado um ignorante como muitos conheço, conseguir viver na simplicidade de não querer entender o que não conheço, e achar isso legal, achar que é o bastante. A sanidade é uma amiga que me perdoa diariamente, e falando nisso: Feliz dia do Amigo!

movies that i feel

Posted: domingo, 11 de julho de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , ,
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Filmes, filmes e mais filmes. Uma das coisas que eu mais amo é ver filmes, geralmente os prefiro em relação à farras. E esse post estou fazendo porque acho que devo escrever um pouco sobre minhas experiências com a sétima arte, principalmente porque ultimamente tenho me deparado com filmes extremamente fantásticos. Hoje, assisti ao filme Passageiros, com a Anne Hathaway e só posso dizer uma coisa: meus olhos estão vermelhos até agora, porém mais do que isso, sinto que algumas prioridades da minha vida estão renovadas. Não teria graça se eu contasse do que o filme se trata, e acho que mesmo lendo sua sinopse já estraga um pouco a surpresa, que é de aniquilar o ar do ambiente. Gostaria de saber porque precisamos de mensagens como essas para acordar e reanalizar nossa vida e como estamos levando-a, como estamos tratando nossos parentes, amigos, colegas. Ao mesmo tempo em que é revelador, dá medo. A mentira está escondida com fragmentos da verdade... E existem textos/filmes/músicas que nos colocam de volta na humildade de nosso lugar, para pensarmos, analisarmos e darmos o pontapé inicial para a mudança, porque mais importante do que só pensar é agir.
Tais lições, não são encontradas em filmes populares. Como quase tudo que é bom, é necessário que tenhamos um esforço maior para encontrar o que vale a pena, por isso, deixo a dica dos últimos filmes que realmente mexeram comigo, meus sentimentos e minha vida em geral:

Eles Estão Bem (2009)
Passageiros (2008)
Up - Altas Aventuras (2009)
A Troca (2008)
O Leitor (2008)
Testemunhas de Uma Guerra (2009)

Ficam filmes "atuais". Talvez depois eu fale sobre filmes mais antigos que também marcaram, e outro sobre filmes que são só filmes, mas talvez exista algum motivo para eu estar tão ligado a esses filmes existencialistas nesse momento, por isso preferi deixá-los em evidencia.

or this pretend?

Posted: sábado, 10 de julho de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se. Segundo tal concepção pessimista, o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta é a única e verdadeira realidade - Schopenhauer

poison WTF

Posted: by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Me encontrei envenenado pela ideologia de outras pessoas. Porque eu preciso me casar ou ter alguém para ser feliz? Quem inventou essa regra, que eu segui e acreditei por tanto tempo? Na verdade, deixei de acreditar nessa tosqueira há alguns anos, mas acho importante sentar agora para escrever sobre essa prática inútil. Queria saber pra dar um soco na cara do maldito (a), mas é meio impossivel e improvável, pois é tanta gente, que até nem tem tanta culpa assim. A idéia de família feliz é mais antiga do que eu podia imaginar. Antes mesmo de termos noções básicas de organização em sociedade, nossos descendentes já se reuniam em grupos afetivos. Ainda assim, não existia a parada de felicidade ligada ao casamento, que na verdade foi criada e divulgada pela santa igreja/religião (!). A ideia de sagrada família foi imposta aos fiéis que acreditam até hoje nesse modelo perfeito de felicidade eterna e na garantia de que um relacionamento é o biscoito da felicidade. Já está claro que essa parada não dá mais certo, nunca deu. Nunca foi tão grande a taxa de divórcios e separações entre namorados. Reflexo de um fato simples que ninguém consegue ver: casamento é uma mentira.

i don't wanna make sense

Posted: quinta-feira, 8 de julho de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada. - Clarice Lispector

problems are just life

Posted: domingo, 4 de julho de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Uma menina carente chega em você e começa a falar: o namorado não liga pra ela, ela está mal na faculdade, os pais não estão nem aí pra ela, etc. etc., e etc. Ela certamente quer ouvir uma palavra de conforto partindo de mim, onde geralmente é o que eu faço, mas sei que não é o correto. Muitas vezes temos que mentir para as pessoas para vê-las felizes, ou pelo menos pra que elas se sintam melhores. Nesse caso, acredito que as palavras são mais do que um compromisso, são um dever.
A maioria das pessoas, espera nos ouvintes àquelas pessoas que sempre vão nos confortar com uma palavra de sabedoria, algo que vai anestesiar determinado sofrimento, determinada dor. Alguém que lhe dê alguma saída. Esse é um papel, que em minha opinião é além de lindo, sagrado. Mas não é o papel que eu tento figurar sempre.
As pessoas tendem a esconder seus problemas, fingir que eles não existem. Elas esperam das pessoas para quem contam algo, a liberdade e o aval que elas simplesmente não podem dar. Na verdade, as pessoas até podem ajudar a amenizar algum sofrimento, ou tirar alguma dúvida, mas na vida, não existe perdão total para um erro. Levamos nossos erros como vivências por toda a vida, e cabe a nós conseguir lidar com eles, e superá-los todos os dias. Isso, em minha opinião, é uma característica que poucas pessoas conseguem, é necessário ser muito forte.
Devo finalizar deixando claro que não menosprezo o apoio amigo, é claro. Só tentei explicar nesse post, que um sofrimento deve ser combatido pela sua essência, e que o perdão e ressentimento, tem como sua casa principal o nosso coração e mente.