i want to break free

Posted: quinta-feira, 27 de maio de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , , , ,
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É verdade que a linha entre a loucura e o controle é tênue? Pois eu não acredito, e nesse caso até questiono se não é preciso sofrer um baque monstruoso para que ela aconteça. Primeiro, estou questionando essa linha porque acredito que já passei por situações, provações e problemas (alias, continuo passando por eles) e não me ocorre nada. Felizmente ou infelizmente o que me resta é continuar dia após dia, são e não-salvo. Será que um erro pode ser visto com tanta negatividade? I'm not a robot e estou cansado, exausto.
Dizem que as pessoas precisam do ócio para pensar e raciocinar, mas no meu caso não.. é até pior porque por mais que eu esteja atolado de funções e responsabilidades minha cabeça sempre está a mil.

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Será que existem mesmo pessoas sem coração? Hoje uma pessoa me disse que no lugar do coração dela existia uma pedra, embora ela tenha ficado sensibilizada em relação a determinado caso. As coisas para mim são muito mais complexas. Acredito que esse tipo de pessoa, no fundo bem fundo são frágeis e necessitadas. Sabe aquela história que o palhaço é triste? Bem dessas. Eu acredito nessa teoria justamente porque acredito que eu vivo isso, justamente por me fazer de forte o tempo todo, e saber que no fundo, sou humano. Acho que por mais que as pessoas digam que são fortes, frágeis e que tenham histórias indeléveis existem por trás de tudo isso, gente que precisa da chave certa, para ter uma chance de amar loucamente e finalmente viver a vida com totalidade.

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Quando é determinado que alguém morre? Existem pessoas que eu conhecia que já morreram, nos dois sentidos. Eu tinha um amigo que morreu afogado num rio, já faz alguns anos, e ainda me lembro dele como um irmão que foi tirado de mim a força. Porém existem pessoas que ainda estão caminhando ao meu lado na rua mas morreram. Será que minha amizade foi pura conveniência ou acaso? Não que tais pessoas sejam monstros, mas existem várias formas de morrer para mim...

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O que é a maldita falta de interesse e complexo de revolução forjado né? Existem algumas pessoas na minha sala de aula que foram lesadas em relação a aulas que perdemos pela incompetência de uma professora. Nesse caso, outra professora ficou sensibilizada com a situação e resolveu tirar uma aula da matéria dela para dar umas dicas do que havia sido perdido. Os mesmos que reclamaram estavam: orkut, counter-strike, twitter.. Nem se quer olharam para o rosto dela. O melhor é que segunda-feira esse povo vem reclamar, e dizer que o Brasil é uma merda. O povo é uma merda.

#fichalimpa

Posted: sábado, 22 de maio de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , ,
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O que nos mostra o fato de que o Projeto Ficha Limpa passou pelo senado? Uma vitória? Eu acredito que sim. É claro que vão dar um jeito de eleger gente suja, MAS a melhor lição que podemos tirar disso é que a mobilização popular atrelada à mídia pode fazer alguma grande diferença. Não sei quem está lendo isso, mas eu particularmente nunca fui muito crente na justiça e que o povo pudesse fazer alguma diferença, mas ta aí algo pra me impressionar.
Mais importante que o projeto passar pela aprovação do Presidente Lula é o povo, mesmo povo que se mobilizou a favor do #fichalimpa é que se conscientize a respeito do voto. Nosso voto não tem preço, e sim conseqüências, por isso, mais que esperar que uma lei nos ensine a votar, vamos pesquisar mais e votar cada vez melhor. Temos que ser as pessoas que decidem o futuro o país, e conseqüentemente, o nosso.

outsider

Posted: sábado, 15 de maio de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , ,
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Por que esse costume de acreditar que tudo que é feito no exterior é melhor que o produto nacional? Será que os tosquinhos que comem chocolate suíço sabem que é feito com cacau brasileiro? Ou ao menos sabem a metade do que está sendo cantado nas músicas de seus ipods?
Pois é exatamente sobre isso que gostaria de questionar nessa madrugada fracassada de sábado. Porque gostamos tanto de música internacional? Quando digo nós, estou integrando-me na massa consumidora de música internacional. Embora eu quase sempre saiba do que as músicas que escuto estão falando, geralmente as pessoas não sabem, mas porque? Nosso produto nacional é realmente tão ruim assim? Talvez, mas utilizando Malu Magalhães como parâmetro de estudo, ela teria feito o mesmo sucesso se suas composições fossem escritas na lingua portuguesa? Simplesmente aceitamos sem analisar o conteúdo das canções que decoramos erroneamente. Na verdade nem é uma critica, é uma constatação... Mas porque eu constataria e faria um post sobre algo tão obvio? Talvez eu descubra se esse for mesmo o tema do meu projeto de iniciação cientifica.

I spend my chips on you

Posted: by André Luiz Foganholi in Tag: , ,
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Procuro uma alma única, algo feroz e terno na mesma quantidade. Algo instigante e emocionante, único. Que me compreenda, mas não totalmente, nunca totalmente... Quero algo mais profundo que o oceano, porém com transparência suficiente para que eu identifique o grão de areia fina com a qual estou lidando. Quero o diferente, o desprezado, o excêntrico, onde a inteligência é mais importante do que os traços divinamente doces. De uma forma ou de outra, quero algo que talvez não exista. Uma alma autenticamente cigana que me permita também ser autentico e que destrua qualquer idéia de mundo que eu tenha, e me ensine tudo novamente.

better without you

Posted: quinta-feira, 13 de maio de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , , ,
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"Ah, eu fiquei com ele, melhor ele do que ficar sem beijar, né amiga?" É, eu concordo. Mas claro que concordo por se tratar de um big deal para um ser quase encéfalo, ou melhor dizendo, fraco. Digo isso porque acho que as pessoas já são tão escravas de tudo e ainda tem que ser escravas do que a mídia prega? Será que não é possível ser feliz se não beijar a cada 2 semanas? Sem casar? Sem ter filhos? Será que é impossível ser feliz não acreditando na bíblia e nos animaizinhos? Porra! Todas as pessoas que se prostam a essas imposições são fracas. Realmente, não é mais interessante ser forte e independente como Germanotta deu a dica? Ah, voltando a conversa das duas amigas, prometo não reproduzir nenhum trecho a fim de proteger seus teclados do seu jantar, mas não é realmente ridiculamente fútil? Acho que eu deveria escrever mais sobre futilidade, até porque convivo tanto com isso...

I don't wanna be friends

Posted: by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Será que é só comigo que acontece? Desde a tosca no ônibus escutando "Cantor Belo" no celular até o idiota na aula afirmando "Mulher não anda a mais que 80 km/h!". É por coisa desse tipo que, por forças do além, não dou um tapa na testa todo dia. Com o tempo eu aprendi a relevar, conviver com idiotas é de fato uma arte. Conforme vamos amadurecendo e nos intelectualizando aprendemos a conviver com seres menos favorecidos com uma quantidade aceitável de neurônios dada pelo papai do céu. Mas que exige um puta saco, ah exige.
Eu sei que não faz muita diferença, mas eu não quero ter essas amizades, ou melhor, nem o contato. Para mim na verdade são pessoas sem conteúdo e nulas, se não fosse o fato de me irritarem com tanta merda. Não quero fazer parte do seu grupo de maconheiros, não quero participar de suas viajadas sobre o posto de gasolina que foi assaltado e muito menos rir das piadas cretinas e preconceituosas. Eu sei que a vida é curta demais para desperdiçá-la com ostracismo, mas não dá! Fuck you very very much!

true love

Posted: terça-feira, 11 de maio de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , , ,
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As vezes machuco essa mulher, embora eu a ame mais do que tudo no mundo. Ela é apenas uma baixinha chorona na multidão, mas ainda é única. Na verdade sejamos honestos: existem milhares como ela. A mulher a quem me refiro é uma mistura complexa, sem receita certa. Seria como misturar Joana d'Arc, Maria Quitéria, Anita Garibaldi com ... Açúcar. Seu cérebro funciona sem lógica: ela trocou batons por fraudas, cabeleireiros por pediatras e dias de curtição para ficar numa sala assistindo TV. E digo mais, ela esqueceu seus sonhos para me deixar realizar os meus, e eu nem sei quais são ainda. É sempre a mais linda do mundo. É extraordinária, daria a vida por você sem pensar duas vezes... Quando tudo esta acabado e perdido, ela se transforma na luz da esperança, perdão e claro: o conforto eterno. A essa altura do post você já percebeu: É de uma mãe que estou falando.. no caso a minha.
Esse post veio atrasado, e ela nem vai ver, mas resolvi escrever algo sobre para não passar em branco. Ok, não passou já que a impressão do cartão que fiz para ela estava toda borrada de lagrimas quando ela me abraçou agradecendo ontem...

circus bréziuw

Posted: segunda-feira, 10 de maio de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: , , ,
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Como alguém curte viver num circo onde ao mesmo tempo em que é a platéia, co-participa no papel de palhaço? Ok, eu entendo, no ingresso ninguém leu as letras miudinhas! Eram tão pequenininhas... Mas ao constatar o erro, o conformismo nos ajudou a continuar esse espetáculo insano. Em todo caso, antes que você pense em deixar nossa tenda, e ir a uma balada, vamos ao menos conhecer um pouco mais desse universo pútrido. É mágico também, justamente porque é diferente de qualquer outro ambiente: é ilógico. Como eu já disse, o número de palhaços nesse circo supera o número de artistas, poderíamos dizer inclusive que é 98% igual aos espectadores. Mas nosso circo não é feito só de palhaços (Que graça teria? rs!), mas sim de bailarinas, malabaristas, atores.. leões, ou melhor o-leão!
Os malabaristas tem grande facilidade em manusear objetos, trocar coisas de lugar, há que diga que são ilusionistas. Na verdade, existe alguém com esse posto, um posto popular que nunca sai de moda. Não sai de moda até todo mundo ficar sabendo o truque, ai o ilusionista some... só some. Ah, as bailarinas! Lá fora, são as mais conhecidas, até porque tem pra todos os gostos: bonitas, feias, gordas, magras, engraçadas, put..AH lembrei puritanas! Também se encontra por ai bailarina sem noção, mas vale à pena falar delas? Antes que terminemos as apresentações, não podemos deixar de fora os atores, que no fim das contas ninguém sabe quem é. Será que eles sabem? Que fique bem claro, é possível assistir esse circo sem rir, apreciar esse espetáculo com tristeza e indignação. Ir pra direita ou pra esquerda? Acho que prefiro a saída..

heaven knows I'm miserable now

Posted: quarta-feira, 5 de maio de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: ,
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Algumas pessoas pagam um preço alto por ser inteligentes e nadar contra a nossa maré alienada. Falando de mim mesmo, que pareça egocentrismo e prepotência, foda-se! Maaas fica cada vez pior e mais difícil. Como sempre, fico questionando os processos sociais da felicidade, e não me impressionaria se a felicidade necessita de um 'gene' especial, que ainda não encontrei ou não se desenvolveu... só deu as caras timidamente. Não adianta... todos os momentos em que me sinto "felizinho" é quando, no fundo, sei que estou sendo burro e alienado, é tapar o sol com a peneira mesmo. Todos somos iguais: não sou melhor que ninguém, mas também não sou pior que ninguém, em todo caso, sinto inveja dos indivíduos que responderam positivamente ao desenvolvimento do meu 'gene feliz'. De uma forma ou de outra, vou esperando.. esperando :)