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Posted: segunda-feira, 6 de setembro de 2010 by André Luiz Foganholi in Tag: Felicidade, RelógioAté quando assistirei sonolento ver a vida passar. Em que ponto chegará a hora de ficar desesperado pelas idiotices e falta de maturidade. Quando é que vou me arrepender de não ter amado tanto, de não ter dado valor que tal coisa/pessoa merecia. Será que é natural da raça humana ver a vida passar de forma tão ilesa, e aceitar isso de forma mais fácil ainda. Eu tento ser diferente, eu tento ser inteligente, eu tente ser diferenciado, eu tento pensar, mas será que isso faz algum sentido ou vale mais a pena ter um sorriso no rosto no final do dia, e uma camiseta estampada com “Eu sou feliz”? O relógio me avisa com um tic-tac chato que eu interpreto como verdade, uma verdade complicada de se lidar, pois a zona de conforto é tão deliciosa. Melhor eu começar a ouvir mais esse relógio. Quando se olha as horas o tempo não passa.
Nossa natureza nos trai a todo momento. O tempo não é amigo de quem espera. Quando uma tragédia acontece todas as máscaras caem, todos os escudos quebram e todos os muros da moralidade se dissipam por dias. Infelizmente, nós, ser humanos, só damos valor as coisas quando a perdemos o sentimos que estamos a perder. O tempo é assim, quando estivermos maduros o suficiente ele já terá nos traído, estaremos velho e sem forças. Mas agora eu tenho uma visão, basta acreditar no que eu vejo ou não.